Afeta pessoas de todas as idades, desde que estejam com baixa imunidade: é por tal motivo que é comum ouvirmos casos de pessoas que desenvolveram a pneumonia a partir de uma gripe.
Esta doença pode se instalar quando há a inalação, ingestão de bactérias que se proliferaram na boca, ou condução de patógenos de outras infecções, via corrente sanguínea. No primeiro caso, gotículas de saliva e secreções contaminadas propiciam o contágio.
Tosse com secreção, dores torácicas, febre alta, calafrios, dores de ouvido e respiração curta e ofegante são alguns de seus sintomas. Em idosos, pode haver confusão mental. Não sendo tratada, acúmulo de líquidos nos pulmões e ulcerações nos brônquios pode surgir.
Para diagnóstico, ausculta dos pulmões e radiografias do tórax é essencial. Exames de sangue e de catarro podem ser solicitados, a fim de identificar o agente causador da doença e se buscar o tratamento mais adequado. Geralmente, antibióticos são receitados e, em alguns casos - como os de pacientes idosos, manifestação de febre alta e alterações clínicas - é necessária a internação. Uma dieta apropriada e o isolamento do indivíduo doente são medidas igualmente importantes: o primeiro visando à recuperação do sistema imune da pessoa comprometida e o segundo a fim de evitar o contágio. Ficar em repouso é necessário.
Gripes que persistem por mais de uma semana e febre persistente devem ser motivo de atenção. Não fumar nem beber exageradamente, alimentar-se bem, ter bons hábitos de higiene, sempre fazer a manutenção dos ares-condicionados e evitar a exposição a mudanças bruscas de temperatura são medidas preventivas.
Vale lembrar que, para pneumonia, há vacina (a mesma indicada para meningite) e que esta, aliada à vacina contra o vírus influenza, é necessárias em caso de idosos, soropositivos, asplênicos, alcoólicos e demais pessoas com sistema imune debilitado.
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